quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A última versão impressa do Jornal do Brasil

por GD

Pelo visto, a era digital já domina espaços tradicionais. No dia 31/08/2010, o JB (Jornal do Brasil) circulou sua última versão impressa, agora passa a utilizar somente a versão digital. No dia de sua despedida, eis que se tem a apresentação do livro "Jornal do Brasil - Memórias de um secretário Pautas e Fontes", de Alfredo Herkenhoff , que contém dezenas de depoimentos de profissionais com passagens no JB, além do cotidiano que mostra como produzir boas reportagens.

Seria uma jogada de marketing do JB, por andar atolado em dívidas e pela baixa nas vendas? Ou a intenção é mostrar que é um jornal pioneiro e que abraça a modernidade ao deixar de lado suas páginas impressas e ganhar novos ares na Internet?

O JB reformulou estilo de trabalhar o jornal impresso no Brasil, lançou tendências e revolucionou o modo de trabalhar nas redações. Chega ao fim a história de um jornal que revelou grandes talentos para TV, lutou contra a censura, sendo obrigado até mesmo a ter uma primeira página sem imagens. O certo é que para seu fiel público e quem fez, ou ainda faz, parte da sua história só restarão lembranças.
 
 
 

3 comentários:

  1. Ei GD,
    Acho que é pelo financeiro mesmo...
    Os jornais impressos migrarem pra Web, na minha opinião, é um processo que caminha a passos largos, cada vez mais acelerado. Mas no caso do JB, acho que foi antecipado pela falta de "dindin" mesmo.
    Abraço,
    Rogério

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  2. Grato pela lembrança... E quem quiser comprar o nosso livro "JB - Memórias de um Secretário - Pautas e Fontes", que trata do fim do ciclo impresso, do passado vislumbrando o futuro, eis a dica:

    a conta para depositar R$ 40 mais R$ 5 de tarifa de impresso... Caso queira por Sedex, depositar R$ 40 mais a tarifa que varia nas diversas regiões do país.

    Bradesco
    Agência 2753
    Conta poupança nº 1002113-8
    Nome do correntista: Pinheiro Lau
    CPF 826375717-72

    Email para mandar aviso de depósito e endereço para remessa:

    alfredoherkenhoff@gmail.com

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  3. Caro Alfredo,
    Obrigado por sua participação em nosso Blog.
    Boa sorte e sucesso com o livro.
    Grande abraço,
    Rogério Amorim e equipe bombarBH.

    Alfredo Herkenhoff
    Local: Rio de Janeiro : Rio de Janeiro : Brasil
    Quem sou eu:
    Jornalista formado na PUC-Rio em 76. Morou dois anos em Roma. Trabalhou 20 anos no JB em várias funções, de secretário a colunista do Caderno B. Colaborou com o semanário Opinião nos anos 70. Organizou O Livro do Jobi, em 2002. Co-produziu o CD O Tom do Leblon com show na Plataforma, em 2003. Co-produziu o CD Lapa-Leblon, em 2004. Editou, no JB, em 2003, a publicação (lombada dura) dos 50 anos da Petrobras. Foi o pesquisador iconográfico do livro O Brasil e Os Holandeses, organizado por Paulo Herkenhoff. Produziu e editou, no JB, o Caderno Paralelos de Arte sobre a Colección Cisneros. É autor da entrevista Conversa entre Antonio Dias e Helio Oiticica, em 1981. Assinou reportagem de capa da Revista Sistema da Fecomércio-RJ, em 2005, sobre a Coleção Roberto Marinho. Foi o mediador, em 2006 e 2007, do Arquivo Cultural, série de oito espetáculos com patrocínio da Petrobras no pátio do Arquivo Nacional, com mesa-redonda reunindo personalidades da cultura e da MPB. De fevereiro a novembro de 2008, editou o jornal diário, impresso, Correio da Baixada, do Grupo Monitor Mercantil. Lançou, em fins de fevereiro de 2009, o blogue-jornal Correio da Lapa, com edições diárias desde então.

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