quarta-feira, 8 de setembro de 2010

De galo a rolinha... Uma história cor de rosa!

por Rogério Amorim


Essa história começa em 1977, quando passei a acompanhar mais de perto o futebol.
Fui ao Mineirão com o Ermôgenes, amigo da família, atleticano doente, assistir a final do campeonato mineiro.
Ficamos na arquibancada, lotada, do Galo, que perdeu o campeonato para o Cruzeiro com 3 gols do medíocre Revetria.
No mesmo ano, com 10 pontos a frente do São Paulo, o então aclamado “Galo Forte e Vingador” perdeu o campeonato brasileiro, em pleno Mineirão, nos pênaltis, após o João Leite agarrar as 2 primeiras cobranças do adversário..
Como assim? Pois é, os Galos Vigorosos conseguiram chutar para fora... 3. Pasmem!

Comecei a questionar: que Galo forte é esse? Passei a encarar o Galo como “Franguinho”.


Entre 1977 e 1980 tomaram pau do Inter e do Corinthians, até perderem a final do Brasileiro para o Flamengo, tendo uma “verdadeira seleção” em campo. Foi uma choradeira danada em relação ao juiz, o “Aramengo”, porém se o Reinaldo não tivesse pipocado 4 vezes na cara do gol no 1° jogo da decisão, teriam ido pro Rio com uma vantagem de 3 ou 4 gols, em vez do pobre 1 x 0. E aí meu filho, não teria Aramengo que desse jeito.

Definitivamente virou “Franguinho Meigo” mesmo...

E como o time do “Franguinho” adorava fracassar em casa! Na sequência, sempre com o Mineirão lotado: eliminados em semi finais, pelo Santos em 1983, Coritiba (ridículo) em 1985, São Paulo 1986, Flamengo em 1987 (essa foi de dar dó).

Além de dar dó, comecei a chamar esse timinho de “Franguinha Indefesa”.

Tá achando que parou por aí? Não! Essa história é mais triste (e cômica) que Central do Brasil.
Para desespero das Franguinhas, criaram um segundo campeonato de nível nacional: a Copa do Brasil. Além de nunca chegarem sequer numa final, o auge do vexame foi quando venceram o Vasco numa semi no Rio por 1 x 0 e vieram pra BH com a vantagem, mas adivinhem??? Vexame com direito a peru do Taffarel por debaixo das canetas.
Que tal perder a final do Brasileiro de 1999 pro Corinthians e pouco tempo depois tomar de 6 (aqui na Pampulha, claro) desse mesmo time numa partida de quartas de final.
E disputar a bisonha Commembol, 3ª divisão Sul Americana, ganhar do Botafogo de 3 a primeira partida e perder a segunda por 4, ganhar do Rosário de 4 e perder a segunda também de 4... Só amarelando muito mesmo!

O que era frágil ficou mais ainda... Virou Pombinha.

Não é que as Pombinhas conseguiram cair pra 2ª divisão?! (E pelo jeito esse ano tem de novo)

Virou então “Pombinha Rola”.

Pois é... mas se pensarmos bem, tem muito mais “a ver” com o time e sua orgulhosa torcida. Foi por isso também que decidiram mudar o uniforme para cor de rosa, para caracterizar melhor o time e sua “exuberante” massa.
Ela vai continuar lotando o Mineirão... torcendo e gritando com orgulho: Dá-lhe rola, dá-lhe rola ! As pombinhas rosinhas e depenadas apanhando e a torcida feliz gritando... dá-lhe rola, dá-lhe rola !!!!

Hehehe!

7 comentários:

  1. Huahuauaua...
    Ficou muito bom esse post...
    Entendi bem pq o galo, aliás pombinha, é do jeito que é!!!
    E eu, o que posso fazer quanto a isso?? Nada, só rir mesmo. E muito!!!!!
    Hahuahuahauhauhau

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  2. Uma coisa que poucos se esquecem é que essa trajetória de derrotas pode acabar então essa "ROLINHA" se tornará uma Ave Fenix que renasce das cinzas mais forte e vitoriosa...
    Aguardem.
    Hahahaahahahahahaah

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  3. Gostei da Ave Fenix...
    Vai ser ainda mais "Rosa"...
    hehe
    Rogério

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  4. Aposto que esse Anônimo da Ave Fenix é a Brendinha.

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  5. Será que o Flanelinha da vez é a Raposinha?

    Quem viver, verá!

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  6. Só uma atleticana muito sem noção mesmo para achar que as Rolinhas irão se recuperar ao ponto de irem pra Libertadores...
    Se fugirem da 2ªdona já tá bom demais!
    E mesmo que o Cruzeiro segure a flanela para outros (Pras Rolinhas sem condição né), ao menos será uma flanela amarela ou laranja...
    Cor de rosa só pras rolinhas mesmo!
    Hauhauhauahauahauahauhauhauhauhauhauhauhauhau

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